Armas Mágicas: A Espada

Armas Mágicas: A Espada

Nesta série sobre as armas mágicas clássicas, já falamos da Baqueta, o símbolo da Vontade, e da Taça, o veículo da Intuição do magista. Agora é a vez da Espada, ou Adaga.

O Simbolismo da Espada

Esta arma está ligada ao elemento Ar. É uma arma de aspecto fálico, e notoriamente masculina. Os simbolismos ocultos nessa arma são muitos, e vão dos mais simples aos mais elaborados. As espadas templárias, por exemplo, são uma representação rudimentar de uma cruz.

Do outro lado do espectro, Crowley aborda os complexos simbolismos da Espada como uma arma mágica. Em Livro Quatro, Parte II, ele aborda em detalhes o simbolismo do objeto físico associado a essa arma, e como ela deve ser construída: o material que deve compor cada uma de suas partes, as palavras que devem estar nela inscritas e os métodos de sua confecção são alguns dos simbolismos abordados.

Solve et Coagula

O dualismo está presente em todos os aspectos da magia. Destruição e criação, análise e síntese; são todos lados opostos de uma mesma moeda. A Baqueta representa a síntese, a criação. A Espada, por sua vez, é a arma da faculdade analítica do magista.

Muitos estudantes e magistas iniciantes têm a impressão de que a Espada é a arma mágica mais importante. Isso não é verdade. É necessário um equilíbrio. Fazer dela a única ou principal arma é arriscado. Aplicação de análise desprovida de síntese conduz a um caminho destrutivo que culmina inevitavelmente na destruição do próprio magista. Aquele que empunha a Espada morrerá pela Espada.

Os Usos da Espada

Além de descrever o simbolismo da espada, Crowley, em seu Livro Quatro, Parte II, indica usos práticos desta arma. Sendo uma arma de análise, quando voltada contra quaisquer demônios, reduz sua complexidade.

A operação mágica da Espada é profundamente analítica em sua natureza. O magista que executa esta operação deve atentar para suas emoções. Deve enxergar os múltiplos pontos de vista sobre situações diversas. E deve meditar.

Livro Quatro, Parte II, de Aleister Crowley, foi publicado no Brasil em 1982, pela O.T.O., em tradução de Marcelo Ramos Motta, e republicado em 1991. A obra trata de todas as armas mágicas, seus simbolismos e suas operações. A Penumbra Livros está com um exemplar raro desta obra ímpar – um item de colecionador. Veja essa e outras raridades na seção de livros raros da loja da Penumbra Livros.

Veja também:

Armas Mágicas: A Baqueta

Armas Mágicas: A Taça

Armas Mágicas: O Pantáculo

Armas Mágicas: A Lâmpada

Armas Mágicas: A Espada

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