O objetivo da Operação Mindfuck é aumentar os níveis de estranheza e esquisitice no ambiente ao nosso redor. É uma forma de reduzir a banalidade, e acima de tudo, de fazer com que os outros (e você também) questionem. Fazer com que questionem sua “realidade”, seus princípios e suas certezas absolutas. Uma explicação mais detalhada da Operação Mindfuck pode ser lida aqui.
Se você se interessou pela Operação Mindfuck mas ainda não tem certeza de como colocá-la em prática, aqui vão 23 conselhos que você pode aplicar facilmente no seu dia-a-dia. (Aqui você encontra outras 23 dicas.)
Sem mais blá-blá-blá, vamos a elas:
- Deixe uma peça inteira de peru, presunto, mortadela, ou outra comida improvavelmente grande na geladeira do escritório.
- Coloque enormes símbolos de “$” em sacos de pano e deixe eles dentro das máquinas da lavanderia.
- Coloque um bilhetinho, escrito num garrancho de criança, dizendo “Mamãe, te amo!” na mesa de algum colega de trabalho que não tenha filhos.
- Embrulhe suas mãos com filmito e tente apertar a mão de todo mundo que encontrar por aí.
- Use luvas de látex em todo lugar onde você for.
- Se você estiver sozinho em um ambiente e outra pessoa entrar, imediatamente se levante e vá fazer outra coisa, como por exemplo buscar um copo d’água. Se falarem com você, responda normalmente. Faça isso por uma semana.
- Leve alguns balões de hélio para seu trabalho, e distribua para as pessoas. Depois, saia estourando todos eles. Explique que você ODEIA balões.
- Se você for fumante, peça a alguém um isqueiro emprestado. Fique um tempo com ele, como se tivesse esquecido de devolver (fumantes estão acostumados com isso). Quando for devolver o isqueiro, devolva o de outra pessoa.
- Corte uma folha de papel azul em pedacinhos bem pequenos, coloque em um copo, e use para “regar” plantas de plástico.
- Faça um boneco vodu de você mesmo, enfie um alfinete no braço e deixe na mesa do seu chefe. Apareça no dia seguinte com o braço engessado.
- Dê para as pessoas pilhas velhas, tubos de cola, elásticos, ou outras coisinhas sem valor. Diga que é “uma forma de agradecer”. Complemente com a explicação melodramática que achar mais adequada.
- Agradeça às pessoas por fazerem seus trabalhos, como se elas estivessem fazendo isso voluntariamente, de livre e espontânea vontade. Mande bilhetes e cartões de agradecimento.
- Ande com fotos de bodinhos bebês na sua carteira. Pergunte às pessoas se elas querem ver fotos dos seus filhos.
- Consiga o número de telefone de um amigo de um amigo – uma pessoa sobre quem você saiba algumas coisas, mas que não conheça você. Chame-a pelo nome e passe algumas instruções para ela.
- Passe um trote para alguém e grave a reação. No dia seguinte, passe outro trote para a mesma pessoa, e toque a gravação da reação. No outro dia, passe um trote de novo, e toque a segunda gravação.
- Jogue no café de alguém um papelzinho escrito “Isso não era café!”.
- Cole com super bonder uma moeda no chão de um lugar muito movimentado.
- Conte para as pessoas que você é da Cientologia (ou de qualquer outro culto maluco). Quando as pessoas ficarem curiosas e vierem te perguntar mais sobre isso, comece a agir de forma paranoica, olhando para trás, e diga que não pode falar sobre isso.
- Escreva algumas frases idiotas em pedacinhos de papel, e ande com eles. Sempre que for em um banheiro público, desenrole um pedaço de papel higiênico, coloque o papelzinho com a frase no meio do rolo e enrole novamente.
- Pendure uma placa bem convincente, escrito “ELEVADOR COM DEFEITO”, em um elevador funcionando perfeitamente.
- Pendure placas de “COM DEFEITO” em coisas que não tem como ter defeitos, como lixeiras, bancos de praça, etc.
- Coloque uma peruca e se recuse a atender pelo seu nome. Se seus colegas realmente precisarem falar com você, tire a peruca, olhe com expressão de surpresa e diga: “Eita, de onde é que você veio?”.
- Vá numa loja de R$1,99 e compre 23 coisas baratinhas e absolutamente inúteis. Envie-as pelo correio para 23 desconhecidos aleatórios.
Se você se interessou por essas atividades, você faz parte da resistência. Leia o Principia Discordia para entender melhor a filosofia do Discordianismo.
Se você gostou desse post, veja também a Parte I, Parte IV e a Parte V.
